Filme de Rosária foi eleito pelo Júri Técnico e a obra de ficção “Hospital da Memória” escolhido o melhor pelo Júri Popular
Cena do curta "O Projeto de Meu Pai"
O curta de animação “O Projeto de Meu Pai”, de Rosária, foi o vencedor de Melhor Filme pelo Júri Técnico no 3º Festival de Cinema de Três Passos.
Cena do curta “Horas”
Entre os premiados estão “Horas”, de Boca Migotto, que abocanhou três troféus (Melhor Ficção, Fotografia e Desenho de Som);
"Hospital da Memória”
Ficção de Pedro Paulo de Andrade como Melhor Filme pelo Júri Popular
“Pobre, Preto, Puto”
“Pobre, Preto, Puto”, de Diego Tafarel, como Melhor Documentário.
O Diretor Alexandre Derlam, o Crítico de cinema Marcelo Muller e a Atriz e Dramaturga Márcia do Canto formavam o Júri Técnico deste ano. Os agraciados receberam o Troféu Levy – nome dado em homenagem à família que fundou e até hoje administra o sexagenário Cine Teatro Globo, onde acontecem as exibições.Conduzida pelo ator gaúcho Leonardo Machado a cerimônia de premiação concluiu o evento que teve início na quarta-feira, dia 9, e por onde passaram cerca de 3mil pessoas. Mais de 70 filmes foram exibidos nas Mostras Competitiva e Não Competitiva.
Vinte e dois realizadores estiveram na cidade para acompanhar as exibições e foram unanimes em seus elogios à grande quantidade de jovens estudantes entre o público e à calorosa acolhida dos organizadores e demais moradores da cidade. Nas sessões, quase todas lotadas, foi frequente a presença de alunos e professores de diversas escolas públicas e privadas da Região, que além de assistirem aos filmes, permaneceram na sala para os debates realizados com os cineastas convidados.
Com o tema “Semeando Cultura”, neste ano o Festival chamou a atenção para as obras que tratam sobre a diversidade do nosso solo e a preservação do meio ambiente, além de destacar a forte relação da região e do Estado com a agricultura. No próximo ano a temática será o elemento Ar, sob o slogan “A Cultura está no Ar” e acontecerá de 8 a 11 de novembro de 2017.
CONFIRA OS PREMIADOS:
MELHOR DESENHO DE SOM: GABRIELA BERVIAN, POR “HORAS”
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE: JAMILE COELHO E CINTIA MARIA, POR “ÒRUM ÀIYÉ”
MELHOR EDIÇÃO: BRUNO AUTRAN, POR “CORAÇÃO PELA BOCA”
MELHOR TRILHA SONORA: RAFAEL GAMA DANTAS, POR “BOCA FECHADA”
MELHOR FOTOGRAFIA: BRUNO POLIDORO, POR “HORAS”
MELHOR ROTEIRO: FELIPE DA FONSECA PERONI, POR “ESPETO CORRIDO”
MELHOR ATRIZ: SILVIA PAES, POR “A VIDA TEM DESSAS COISAS”
MELHOR ATOR: JOAQUIM LOPES, POR “PULSO”
MELHOR DIREÇÃO: DANI SUZUKI, POR “PULSO”
MELHOR CURTA ESTRANGEIRO: “ALTO EL JUEGO”, DE WALTER TOURNIER
MELHOR CURTA EXPERIMENTAL: “O BEIJO DE CARNAVAL”, DE RANIERE FIGUEIREDO
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO: “O PROJETO DO MEU PAI”, DE ROSÁRIA
MELHOR CURTA DOCUMENTÁRIO: “POBRE, PRETO, PUTO”, DE DIEGO TAFAREL
MELHOR CURTA DE FICÇÃO: “HORAS”, DE BOCA MIGOTTO
MELHOR CURTA DO FESTIVAL JÚRI POPULAR: “HOSPITAL DA MEMÓRIA”, DE PEDRO PAULO DE ANDRADE
MELHOR CURTA DO FESTIVAL JÚRI TÉCNICO: “O PROJETO DE MEU PAI”, DE ROSÁRIA
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MENÇÃO HONROSA: “DE QUE LADO ME OLHAS”, DE CAROLINA DE AZEVEDO E ELENA SASSI
PELA ABORDAGEM E ATUALIDADE DO TEMA ALIADO À SUA LINGUAGEM INVENTIVA
MENÇÃO HONROSA: “ANTONIETA”, DE FLAVIA PERSON
PELO RESGATE DE VALOR DA MEMÓRIA DE UMA IMPORTANTE FIGURA HISTÓRICA
MENÇÃO HONROSA: “O ÚLTIMO ENGOLERVILHA DOIS”, DE DIRETORES ASSOCIADOS
PELA LINGUAGEM TRANSGRESSORA E EXCELÊNCIA NAS VÁRIAS TÉCNICAS UTILIZADAS
MENÇÃO HONROSA: “SESMARIA”, DE GABRIELA RICHTER LAMAS
PELO REGISTRO DE UMA REALIDADE CRUEL E SILENCIOSA DO AMBIENTE RURAL